terça-feira, 20 de setembro de 2011
Crónicas de Ânclios - o crítico em nós
domingo, 27 de março de 2011
Crónicas de Ânclios : o crítico em nós
São bem conhecidos os problemas pelos quais Elton John passou, em meados dos anos 80, quando contraiu um síndrome de Beethoven, defendendo que se igualava ao compositor, alegando, inclusive, encontrar-se já num estado avançado de surdez. Durante este período, nenhum dos seus amigos músicos desejava recebê-lo em casa, já que ele tinha adquirido a fama de destruir todos os pianos em que tocava, atacando impetuosamente o teclado, enquanto gritava: “não consigo ouvir nada!”. Entre as vítimas desta destruição, contam-se nomes como: Billy Joel, Liberace, Chris de Burgh, Richard Clayderman, e – talvez o caso mais grave – Ray Manzarek, tendo Elton colocado no máximo a amplificação dos órgãos que este tinha em casa, partindo todos os vidros e porcelanas aí existentes (nomeadamente, uma seringa em cristal, da Swarovski, que lhe fora oferecida por Lou Reed, os azulejos pintados por Andy Wahrol, com a imagem dos Beatles, e o conjunto de cachimbos de água, da Vista Alegre, que herdara de Jim Morrison). Lionel Richie, escapou a esta catástrofe, impedindo a entrada de Elton em sua casa, saudando-o com um lacónico “Hello” e, calmamente, para que ele lhe lesse bem os lábios, disse-lhe: “Actualmente, não trabalho com surdos, mas apenas com artistas invisuais”. Alfred Brendel, András Schiff, Maurizio Pollini, Mitsuko Uchida, Maria João Pires, e tantos outros, ainda hoje se queixam dessa época tenebrosa de Elton John (Paul Badura-Skoda, após a destruição dos seus Steinway e Bosendorfer, decidiu que aquela seria uma boa oportunidade de substituir os pianos modernos por pianos históricos, mudar a fechadura da porta e arranjar um Pit Bull – o mesmo fizeram outros amigos de Elton, pianistas de profissão, dando assim origem à corrente interpretativa em pianos da época, de que Jos van Immerseel é um bom exemplo).
sábado, 26 de março de 2011
Crónicas de Ânclios - o crítico em nós
Crónicas de Ânclios : o crítico em nós
No verão de 1989, Stevie Wonder decidiu ir ao café Brothel's, em Chicago, para se reunir com Diana Ross. Tinha o intuito de trocar algumas ideias com Diana, nomeadamente, se deveria fazer um novo dueto com Paul McCartney. Durante esse encontro, os dois devoraram, copiosamente, torradas com marmelada, enquanto bebiam abatanados, dançando freneticamente, em cima das mesas, ao som de música siciliana. Stevie tropeçou e caíu diversas vezes, mas isso não importava, pois nesse mesmo dia, os Obituary lançavam o seu infame LP "Slowly we rot"